
Olá pessoal, tudo na paz? Bom, aqui estou pra mais um post. Espero que tenham gostado do texto anterior, e que ele tenha contribuído para o crescimento musical de vocês de alguma forma. Como prometido, dessa vez vou falar sobre o pedal Amp Simulator. Vamos a ele:
Características
Como o próprio nome sugere, esse pedal tem como característica principal o fato de simular amplificadores, e tem como base os 3 amplificadores que são tidos como referência de timbre para a maioria dos guitarristas: Fender, Marshall e Mesa Boogie. E não para por aí, o Amp Simulator é o que podemos chamar de pedal coringa, pois além de simulador, é também um pré-amplificador, e conta com um booster independente, que pode ser usado junto ou separado do efeito de saturação, ou até mesmo como booster de outro pedal, sendo uma ótima ferramenta para diferenciar o volume de base e solo em uma música. O pedal contém os seguintes controles e chaves:
Chave Mic – Simula diferentes posicionamentos de microfones, sendo Off (descentralizada), Cent (centralizada) e Class. (clássica).
Chave Mod – Que tem a finalidade de alterar o ganho de distorção do pedal, sendo Hot (ganho máximo), Warm (ganho médio) e Clean (ganho mínimo).
Chave Amp – Simula as características timbrísticas dos principais amplificadores, sendo que as possibilidades são Body (Mesa Boogie), Crunch (Marshall) e Tweed (Fender).
Além do chaveamento citado acima, possui 5 potenciômetros: Drive (quantidade de saturação), Level (volume do efeito), Low (grave), Mid (médio) e High (agudo), e um potenciômetro para intensidade do booster, que adiciona até 8 dbs no volume de saída do pedal. Aliás, 2 grandes diferenciais do AS1 pros outros pedais da mesma categoria encontrados no mercado, é o booster e o controle de médios, sendo o último, um fator predominante na hora de timbrar, pois o controle de médio faz uma diferença absurda nesse aspecto, deixando o som da guitarra mais na “frente”.
Timbrando
O timbre Crunch é um dos meus preferidos, pois é muito versátil, funcionando muito bem pra tocar sons pesados e com alto ganho ou um drive com pouco ganho. Responde perfeitamente pra solos em alta velocidade, e como é bem comprimido, tem uma ótima definição das notas. Os controles de equalização são bem sensíveis o que ajuda muito na hora de achar o timbre certo pra cada amplificador.
O timbre Body é bem mais encorpado e moderno, lembrando as características dos amplificadores Mesa Boogie. É ótimo pra tocar estilos mais pesados como heavy metal, death metal entre outros.
Outro timbre que me agradou muito foi o tweed que tem uma característica bem vintage, nos remetendo aos amps da Fender. Perfeito pra tocar blues e rock n’ roll. Quando selecionado nesse modo a primeira coisa que vem a cabeça são frases baseadas na escala pentatônica. É um prato cheio pra isso.
Outro grande detalhe, é que o pedal é perfeito para gravações em linha, ou seja, quando não plugamos em um amplificador, e sim direto na mesa de som. Gravei alguns exemplos pra que vocês possam conferir o som do pedal sendo usado dessa forma:
Pra finalizar, confiram um vídeo onde toco a música Saudade ultilizando o AS1, no stand da NIG na Expomusic:
No próximo post falarei sobre o pedal Shred Pro. Um abraço e um Bend!
Ricardo Soares
www.ricardosoares.net
www.twitter.com/ric_soares
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